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A Polícia moçambicana (PRM) apreendeu 14 toneladas de frangos e produtos derivados contrabandeado a partir da África do Sul e Brasil, num trabalho conjunto com as Alfândegas de Moçambique e os Serviços Provinciais da Pecuária de Maputo.
O chefe dos Serviços Provinciais da Pecuária de Maputo, José Mendonça, disse, a propósito, que para além de ser um produto de contrabando, os frangos e os outros derivados eram impróprios para o consumo humano, conforme revelaram análises microbiológicas.
“Podemos considerar os produtos como um atentado à saúde pública”, explicou Mendonça citado pelo jornal “Diário de Moçambique”.
Segundo a fonte, a mercadoria foi importada da África de Sul, outra do Brasil, e é de indivíduos singulares, cujo destino era os mercados da cidade de Maputo.
Segundo Mendonça, os importadores envolvidos nesta operação são cerca de 40 e nem sequer estão licenciados para o exercício desta actividade.
A fonte explicou que a apreensão destes produtos resulta de uma campanha que visa disciplinar os importadores no sentido de obedecerem ao regulamento de importação de bens em vigor.
“Os frangos, assim como os produtos derivados, estavam em sacos e transportados em camiões sem obedecer às regras de transporte deste tipo de bens”, referiu Mendonça, acrescentando que os produtos foram apreendidos há um mês e só foram incinerados este sábado.
Segundo a fonte, esta importação fraudulenta lesou ao Estado em cerca de 14 milhões de meticais.
Mendonça assegurou que PRM, as Alfândegas de Moçambique e os Serviços Provinciais da Pecuária vão continuar a trabalhar em conjunto para estancar este fenómeno, avançando que existem casos que lhes têm escapado, o que significa que há produtos, que são um atentado à saúde pública nos mercados.