Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

Mais um jovem linchado na Beira

UM jovem de 26 anos foi linchado por populares no último fim-de-semana no 16° bairro, Vila Massane, arredores da cidade da Beira, supostamente por ter roubado vários bens no interior de duas residências naquele bairro.

Segundo a oficial de imprensa no Comando Provincial da PRM, em Sofala, Sididi Paulo, dentre vários electrodomésticos encontrados com o malogrado destacam-se televisores, cadeiras plásticas e DVD’s. Ainda de acordo com a mesma fonte, dois indivíduos foram detidos indiciados de serem os mentores do tal linchamento. Este é o segundo linchamento a registar-se já no presente ano, sendo que o primeiro aconteceu no distrito de Chibabava, quando populares revoltaram-se contra um cidadão que havia espancado a sua esposa até à morte.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 16:50
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Quatro crianças perdem a vida em consequência das chuvas na cidade de Maputo

Pelo menos quatro crianças perderam a vida por afogamento ontem em Maputo, em consequência das chuvas intensas que surpreenderam e paralisaram literalmente a cidade de Maputo.
Segundo escreve o jornal Notícias na sua edição de hoje, os incidentes tiveram lugar nas Mahotas e no bairro da Maxaquene, na cidade de Maputo. Neste último bairro o infortúnio foi para duas crianças que ao regressar da escola passaram pelas imediações da vala de drenagem, tendo resvalado e consequentemente arrastadas até ao vale do Infulene.

Apesar da anunciada previsão do estado de tempo, a precipitação de ontem encontrou muita gente desprevenida, pois nada indicava para uma chuva daquela intensidade. Muitos citadinos ficaram encurralados, pois a forçadas águas não abria espaço para a realização de qualquer actividade, muito menos a circulação e, por conseguinte, muitas agendas ficaram comprometidas, facto que coincidiu com o arranque das aulas.

De acordo com fontes dos serviços meteorológicos, a precipitação chegou a alcançar os 40 milímetros em duas horas, o que foi demasiado a medir pelos danos provocados.
Ao longo de diversas avenidas da capital do país, era visível o fenómeno de viaturas paralisadas, o que agravou o fenómeno de congestionamento das vias de acesso. A mistura entre as águas pluviais e as negras, resultantes do deficitário sistema de saneamento, vem augurar maus dias no que tange à provável ocorrência de doenças diarreicas, cólera e a malária, pois estão criadas as condições para a multiplicação do mosquito.

Já no interior dos bairros tradicionalmente críticos em termos de saneamento do meio, a situação era penosa, com os residentes a abandonarem as suas casas e procurarem lugares mais seguros, pois já não tinham como enfrentar a fúria das águas que teimavam em penetrar em qualquer que fosse o espaço.

Nos bairros de Hulene, Urbanização e Mavalane, era visível o esforço de homens, mulheres e crianças que trocaram os seus afazeres de rotina, arregaçando as mangas para uma batalha contra a fúria das águas.
Circular na zona baixa da capital do país, revelou-se impossível por algumas horas, sobretudo nas Avenidas 25 de Setembro e Nações Unidas onde desaguava a corrente das águas idas de diversos pontos mais altos da cidade.

O comércio, na zona baixa foi forçado a encerrar em muitos estabelecimentos, com os comerciantes informais a serem os grandes lesados do dia, pois não havia mínimas condições para colocarem seus produtos nos passeios. Os vendedores de guarda-chuvas é que conheceram bons momentos com a maior procura.

As paragens dos transportes semicolectivos de passageiros, já muito cedo conheceram enchentes fora do comum, com os passageiros a procurarem a todo o custo regressarem às suas casas temendo a chuva que não dava sinal de tréguas.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 16:33
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Chuvas alagam cidade de Maputo

A cidade de Maputo registou, ontem, chuvas intensas que alagaram tanto a baixa da cidade quanto as zonas periféricas, tornaram as vias de acesso intransitáveis e os estabelecimentos comerciais encerrados.

O cenário vivido ontem na capital do país foi muito dramático, dado que as estradas ficaram alagadas, as valas de drenagem entupidas, enxurradas em todo o canto da cidade, pessoas desesperadas, escassez de transporte, tudo devido às chuvas que cairam na capital do país desde o passado fim-de-semana.

Várias pessoas que se fizeram à baixa da cidade para os seus postos de trabalho, ou então para passear ou fazer as suas compras, não tiveram alternativas se não mergulhar os seus pés nas águas turvas, com riscos imensos de contrair doenças.
Os autocarros não escaparam a esta lastimável situação que a chuva criou.
Alguns automobilistas, desesperados, tentaram tirar os seus carros das avenidas mas sem sucesso.
Os comerciantes formais e informais também foram alvos das enxurradas e tiveram que suspender as suas actividades.

Não se sabe quais os prejuízos causados e quantos impostos deixaram de ser pagos por alguns destes comerciantes.
Este panorama descreve a cidade de Maputo sempre que cai chuva, mas não se sabe o que é que as autoridades municipais fazem para estancar o problema de esgoto, que a cada dia de chuva que se passa degrada e ameaça a vida das pessoas.

O Instituto Nacional de Meteorologia já previa a queda de chuvas em Maputo durante o último fim-de-semana e os órgãos de informação divulgaram esta informação até de forma repetitiva, mas as autoridades não se prepararam e, como resultado, via-se meia dúzia de profissionais a tentar estancar esta grandiosa catástrofe. Já nas zonas suburbanas, como, por exemplo, Xiquelene, verificavam-se cenários dolorosos e preocupantes, de crianças a fazerem das águas turvas uma praia! Igrejas ficaram completamente engolidas pela água das chuvas e as conservatórias de registo civil também näo escaparam à fúria das mesmas.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 16:19
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Ministro da saúde cede à pressão

A Associação Médica venceu o braço-de-ferro com o governo, e vai ter um novo Estatuto do Médico e “uma grelha salarial diferenciada na função pública”. Ignorados e “faltosos”, os médicos empurraram a greve até às últimas consequências e obrigaram Alexandre Manguele a negociar e a ceder

O ministro da Saúde, Alexandre Manguele, cedeu às exigências da Associação Médica de Moçambique e pôs fim ontem ao braço-de-ferro de nove dias com aquele grupo de profissionais.
Num memorando de entendimento, assinado por Alexandre Manguele, Jorge Arroz, presidente da Associação Médica, Alice Mabota, presidente da Liga dos Direitos Humanos, o ministério da Saúde garante que não vai tomar nenhuma medida administrativa contra os médicos que aderiram à grave e faltaram aos seus postos de trabalho.

Na quinta-feira passada, o porta-voz e director dos Recursos Humanos no Ministério da Saúde, Martinho Dgedge, chamou os grevistas de faltosos e ameaçou instaurar processos disciplinares à luz do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.
O Ministério da Saúde decidiu ainda criar e institucionalizar um novo Estatuto Médico e respectiva grelha salarial, “digna e diferenciada no sector público com efeitos a partir de Abril”. Este é o capítulo mais importante das reivindicações da Associação Médica, determinante para desbloquear o impasse.
As partes acordaram em estabelecer um mecanismo de diálogo e um cronograma de trabalho.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 16:11
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Detidos sequestradores do dono da Padaria Lafões em Maputo

Dois indivíduos de nacionalidade moçambicana encontram-se detidos numa das celas da cidade de Maputo, desde semana passada, indiciados no rapto do proprietário de uma padaria Lafões, anunciou, ontem, em Maputo, o porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique(PRM), Pedro Cossa.

Os suspeitos foram identificados apenas pelos nomes de Mohamed e Shafar, este último também conhecido no submundo do crime pelo nome de “Van Damme”.
Falando durante o habitual briefing da PRM, Cossa revelou que a vítima foi mantida no cativeiro numa residência nas proximidades do Aeroporto Internacional de Maputo. “Depois de a Polícia descobrir que os raptores escondiam as suas vítimas na cintura da cidade de Maputo, eles passaram a escondê-las aqui na cidade. Mesmo assim, conseguimos descobrir”, disse o porta-voz.
A PRM também encontrou 550 mil meticais (uma soma equivalente a cerca de 18.500 dólares), 45 mil dólares e duas viaturas de marca Toyota que eram usadas para a prática deste tipo de crimes.

Num outro desenvolvimento, o porta-voz da PRM disse que, durante a semana passada, as autoridades da lei e ordem detiveram 26 cidadãos por prática de vários crimes entre os quais furto qualificado, roubo, burla, tentativa de suborno e homicídio. Dos detidos constam um cidadão de nacionalidade portuguesa e outro de nacionalidade nigeriana, que são indiciados nos crimes de tentativa de suborno e burla respectivamente.

Na semana passada, também foram repatriados da África do Sul 88 cidadãos moçambicanos que se encontravam naquele país em situação- ilegal.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 15:56
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