Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2013

Obra da estrada que liga a 2ª ponte sobre o rio Zambeze atrai malfeitores

– As obras de construção da estrada que vai ligar à segunda ponte sobre o rio Zambeze está a atrair malfeitores na localidade de Benga, no distrito de Moatize, na província de Tete.

O chefe da localidade de Benga, Fernando Paquete,disse ao Canalmoz que desde o início dos trabalhos de construção da estrada que liga a segunda ponte sobre o rio Zambeze à empresa Rio Tinto na localidade de Benga, os casos de criminalidades subiram.
Paquete disse que nos últimos dois meses, como resultado de acções dos malfeitores, duas mulheres foram violadas. Uma é maior de idade mas a outra é uma adolescente de 15 anos. São também reportados casos de roubo de gado bovino e caprino além de combustível nos carros das empresas que estão a construir a estrada.

“A implantação destes dois projectos está a criar um terreno fértil para a existência de malfeitores. Duas mulheres já foram sexualmente violadas, sendo uma delas uma adolescente de 15 anos. Também ocorrem casos de roubo de gado”, disse.

Afirmou que um fontenário já foi vandalizado pelos malfeitores. Neste momento, a água consumida na localidade de Benga é tirada directamente do rio. Aliás, o precioso líquido é transportado por um tubo de uma empresa que está a prestar serviços na zona. Vendo a população de Benga a sofrer, furou-se um dos tubos que atravessam a sede da localidade, para a população aproveitar água.
“Já informámos o governo sobre esta situação. Teremos que encontrar uma alternativa. Devido ao saneamento do meio temos doenças diarreicas e malária como as mais frequentes”, disse.

As obras de construção da segunda ponte sobre o rio Zambeze, que ligará a cidade de Tete e o distrito de Moatize, estima-se que fiquem concluídas até Setembro de 2014. As obrast iveram inicio em 2011.

A nova ponte sobre o rio Zambeze tem um comprimento de 715 metros.
Localizada a cerca de cinco quilómetros a jusante da actual ponte Samora Machel no sentido do curso das águas do Zambeze, a ponte está a ser construída por um consórcio de empresas portuguesas – Mota-Engil Engenharia e Construções, a Soares da Costa Construções e a Opway. A ponte liga o distrito de Moatize e o município da cidade de Tete, através da localidade de Benga e do Bairro Mphadue. O empreendimento em curso incluiu a reabilitação de cerca de 260 quilómetros de estrada que faz a ligação da cidade de Tete às fronteiras com o Zimbabwe, a caminho de Harare, e com o Malawi, para Blantyre. Vai custar 105 milhões de euros.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 09:26
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Detidos falsificadores de moeda, recargas de telemóveis e documentos

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na cidade e província de Maputo, seis cidadãos de nacionalidade moçambicana indiciados pelos crimes de falsificação de moeda, recargas de telemóveis e passaportes.

Um comunicado do Comando Geral da Polícia recebido ontem pela redacção da AIM destaca que na cidade de Maputo foram detidos dois engenheiros informáticos, em serviço na empresa de telefonia móvel Vodacom, indiciados no crime de falsificação de recargas de telemóveis.

Na cidade da Matola foi detido um indivíduo indiciado no crime de falsificação de moeda e, em seu poder, a polícia apreendeu o computador que usava para as suas actividades ilícitas, incluindo uma respectiva impressora. O suspeito dedicava-se à falsificação de notas com o valor facial de 1.000,00MT, 500,00MT e 200,00MT.
No prosseguimento das suas acções, a PRM na província de Maputo deteve ainda dois indivíduos na posse de 42 passaportes falsos. Ambos foram indiciados pelo crime de falsificação de documentos.

Fazendo o balanço da semana de 29 de Dezembro a 4 de Janeiro corrente, a PRM revela que foram registadas 126 ocorrências criminais, das quais 108 foram esclarecidos.
Durante o período em análise, a polícia deteve 115 indivíduos indiciados no cometimento de delito comum, sendo 41 contra a propriedade, 61 contra pessoas e 13 contra a ordem, segurança e tranquilidade públicas.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 09:25
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Mais portugueses ameaçados de serem recambiados esta semana de Moçambique

Dezanove portugueses foram advertidos ontem pelas autoridades de imigração de Moçambique que serão recambiados para Portugal no voo da TAP de quinta-feira, se não esclarecerem dúvidas sobre os seus vistos, disse à Lusa fonte consular portuguesa.

Os cidadãos em risco fazem parte de um grupo de 27 portugueses cujos vistos suscitaram dúvidas à polícia de fronteira do aeroporto de Mavalane, Maputo, na noite de segunda-feira, após terem desembarcado do voo da TAP oriundo de Lisboa.

Oito cidadãos nacionais foram logo recambiados no voo de regresso à capital portuguesa, e os restantes, por alegadamente não haver mais lugares disponíveis no avião, intimados a comparecerem hoje nos Serviços de Migração, na capital moçambicana.
"Foi-lhes dito que serão enviados para Portugal no próximo voo da TAP se não conseguirem esclarecer dúvidas sobre os seus vistos ou que as suas empresas resolvam o problema", disse à Lusa o vice-cônsul português em Maputo, António Pinheiro.

Em causa estarão registos de múltiplos vistos para entrada como turistas ou a ausência de bilhete aéreo de regresso a Portugal.
Os serviços consulares portugueses estão a tentar obter mais informações das autoridades moçambicanas sobre um eventual endurecimento nos procedimentos de entrada no país, visando os cidadãos portugueses.
"Temos que saber o que se passa para avisar os nossos cidadãos sobre o que têm que fazer antes de se deslocarem a Moçambique", disse António Pinheiro.

Habitualmente, é possível obter-se um visto de entrada à chegada ao aeroporto de Maputo mas, em situações especiais, como realização de eleições, essa possibilidade tem sido temporariamente suspensa.

A crise económica em Portugal fez disparar o número de portugueses a trabalharem em Moçambique, desde jovens recém-licenciados a operários da construção civil.
De acordo com dados oficiais, estão inscritos cerca de 20.000 portugueses, mas o número deve ser muito superior, dado que a inscrição no consulado não é obrigatória.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:54
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Empresas em Sofala rejeitam estagiários

A FALTA de receptividade por parte das empresas e outras instituições para efeitos de estágio está a afectar o devido enquadramento de centenas de jovens estudantes, trabalhadores e de várias comunidades residentes nas cidades da Beira e do Dondo, em Sofala, que estão a beneficiar de cursos de formação de curta duração nas áreas de electricidade industrial e pedreiros, tendo em vista aminoração do índice de desemprego.

Segundo a directora do Instituto Industrial e Comercial da Beira (IICB), Bernardete Roque que nos revelou esta preocupação durante a cerimónia de graduação do 3º grupo de estudantes do curso de electricidade, realizada semana passada, não obstante isso, o Ministério da Educação (MINED) continua a apostar neste tipo de formação, tendo em vista os seus objectivos, ou seja, capacitar os jovens para o auto-emprego.
"Estamos a encontrar algumas dificuldades para estágios dos cursos de curta duração que temos vindo a promover no âmbito do projecto concebido pelo MINED, nas áreas de electricidade industrial e pedreiro, pois algumas empresas e instituições alegam vários motivos, entre os quais a alegada falta de espaço para o efeito"’- explicou Roque.

No ano prestes a findar o ministério de tutela disponibilizou ao IICB um total de 876.941 meticais para a realização dos cursos de curta duração naquelas áreas, tendo sido já formados 57, 18 e 21 estudantes no primeiro, segundo e terceiro módulos, respectivamente no curso de electricidade industrial, enquanto no de pedreiro foram formados 15 e 10 alunos, nos dois cursos até agora realizados, respectivamente.

Bernardete Roque disse que inicialmente estava prevista a introdução de seis cursos mas que devido a várias situações que, no entanto, não mencionou, apenas foram programados dois, designadamente electricidade industrial, que já vai no terceiro módulo e o de pedreiro que já está na segunda formação.
"As instituições devem ter em conta que este tipo de cursos é benéfico para o seu desenvolvimento, visto que qualifica os trabalhadores de forma rápida, cuja consolidação das matérias depende muito do trabalho prático"- explicou Roque.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:40
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Perante greve dos médicos: Autoridades desdobram-se para garantir atendimento

AS autoridades sanitárias desdobraram-se ontem na activação de soluções intermédias para providenciar o atendimento hospitalar aos doentes ao longo do país perante a continuação da greve dos médicos iniciada na segunda-feira.

Entretanto, o cenário mostra uma contradição entre os números anunciados pela Associação Médica que aponta para uma adesão de cerca de 1000 médicos e o das autoridades sanitárias que continuam aminimizar o impacto da paralisação no funcionamento dos serviços, apesar de reconhecerem que os profissionais em greve fazem falta numa situação de país com poucos recursos humanos.

As soluções encontradas, em muitas situações, consistem no destacamento de técnicos de medicina para os distritos e também na sobrecarga dos médicos que não aderiram a paralisação. O esforço das direcções provinciais é no sentido de que os utentes das unidades sanitárias não sejam prejudicados.

Falando a imprensa, a propósito da greve, o ministro da saúde, Alexandre Manguele, reconheceu o impacto negativo da ausência dos profissionais de saúde nos seus locais habituais de actividade, tendo em conta que o país ainda se debate com problemas de recursos humanos.

Segundo o titular da pasta da Saúde, “a falta de qualquer profissional de saúde é algo que se ressente sempre, porque somos um país com falta de recursos humanos. Por isso, todos os médicos e enfermeiros, todos os profissionais são sempre necessários. A falta de um profissional da saúde, nesse caso de um médico, sempre traz uma dificuldade acrescida porque mesmo quando estamos completos há dificuldades”.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:30
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Sete mil pessoas interditas de viajar: Sabotagem leva ao descarrilamento

CERCA de sete mil pessoas estão interditas de viajar para diferentes pontos do país e não só, em consequência do descarrilamento de um comboio registado ontem, na zona do Infulene, na cidade de Maputo, num acto em que há fortes evidências de ter sido resultado de uma acção humana com objectivo de paralisar a locomotiva para roubar mercadoria em trânsito. Como consequência directa, a ferrovia que liga Moçambique e alguns países da região ficou bloqueada.

O descaminho da máquina impediu, igualmente, a movimentação de mais de 20 mil toneladas de carga em trânsito proveniente de países da região como África do Sul, Suazilândia e Botswana.
A locomotiva descarrilada transportava na ocasião minérios e provinha da Suazilândia com destino ao Porto de Maputo.

Segundo Augusto Abudo, director ferroviário da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), a comissão do inquérito criada para apurar as causas da ocorrência, concluiu que houve uma acção premeditada de sabotagem da máquina no acto da mudança da via.

Ele referiu que, não raras vezes, as locomotivas que transportam trigo são assaltadas por moradores daquela zona residencial, por isso sentiram-se obrigados a reforçar os membros de segurança nas carruagens e no terreno para desencorajar tais práticas.
“É frequente a ocorrência de assaltos nos comboios que carregam trigo quando passam na zona do Infulene, daí que decidimos reforçar os seguranças que seguem nas carruagens e no terreno, para reduzir a onda de roubos. Temos sofrido bastante por causas desses assaltos, mas estamos a tentar combater essa prática que lesa a empresa”, disse Abudo, tendo acrescentado que, por exemplo, este descarrilamento provocou danos incalculáveis aos CFM, sem avançar números.

A fonte indicou que devido ao bloqueio daquela via os sete comboios diários de passageiros e outros doze de carga diversa foram interditos de circular, criando transtornos à companhia e aos potenciais utilizadores destes meios de transporte de passageiros e carga.
Neste momento, tal como disse o director ferroviário, estão a decorrer trabalhos de reposição da linha tendo em vista assegurar a circulação normal dos comboios a partir da noite de ontem.
“As equipas estão a trabalhar arduamente e tudo indica que até a noite de hoje (ontem) ou madrugada estará reposta a circulação normal das locomotivas”, precisou aquele responsável.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:21
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Travessia para Macaneta novamente interrompida

A TRAVESSIA de viaturas no rio Incomáti entre a vila de Marracuene e a zona turística da Macaneta, na província de Maputo, voltou a ser interrompida na segunda-feira em consequência de uma nova avaria do batelão que assegura a ligação entre as duas margens.

A embarcação havia reiniciado o funcionamento no final da tarde de sexta-feira após a paralisação verificada na noite do dia 31 de Dezembro, no pico da passagem de turistas para aquele lado paradisíaco do distrito. Ao que ontem apurámos, já decorre o trabalho para a reparação do motor.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:15
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Excesso de velocidade nas causas dos acidentes

A POLÍCIA confirma a morte de 36 pessoas, 44 feridos graves e 72 ligeiros durante o período que vai de 29 de Dezembro a 4 de Janeiro corrente vítimas de acidentes de viação, a maioria dos quais por excesso de velocidade.

Um comunicado do Comando-Geral da Polícia recebido ontem pela AIM, refere que durante a semana em análise foram registados 52 acidentes de viação contra 69 de 2012, havendo a registar uma redução de 17 casos o correspondente a 25 por cento.
Com 14 casos, a cidade de Maputo foi a que registou maior número de acidentes, seguindo-se as províncias de Inhambane com 12, Gaza com oito e Sofala com seis. Segundo a Polícia, dos 52 acidentes de viação registados, 21 tiveram como causas o excesso de velocidade, oito por má travessia do peão, quatro por ultrapassagem irregular, três por condução em estado ébrio, quatro por cruzamento irregular, um por rebentamento de pneu, seis por corte de prioridade, quatro por deficiências mecânicas e um por mudança irregular de direcção.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 08:07
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