Domingo, 29 de Abril de 2012

Para vencer a pobreza: Guebuza insiste na unidade nacional

O Presidente da República, Armando Guebuza, reiterou ontem em Mpengo, no distrito de Mossurize, em Manica, que a unidade é força motriz através da qual os moçambicanos podem operar maravilhas e vencer qualquer obstáculo que possa interferir no processo do seu desenvolvimento e no combate à pobreza.


Falando no comício que orientou naquela localidade fronteiriça, o Chefe do Estado pediu aos moçambicanos para continuarem unidos porque, segundo ele, o nosso destino é comum. “Unidos fazemos maravilhas e com unidade podemos trabalhar para acabar com a pobreza”, defendeu Armando Guebuza.

Com a unidade, de acordo com o Presidente da República, vencemos o colonialismo, acabamos com a guerra e edificamos a paz, sendo que ainda com a unidade aliada ao trabalho venceremos a pobreza.

O Chefe do Estado moçambicano dedicou um tempo considerável da sua intervenção na caracterização da pobreza. Para ele, ser pobre é não ter o básico para viver, nomeadamente comida, roupa, casa, acesso à educação e aos cuidados sanitários, não dispor de energia eléctrica, água, telefone, estradas transitáveis, transporte, entre outras necessidades básicas.

Todos estes aspectos, segundo Guebuza, preocupam o Governo pelo que tem vindo a fazer muito para minimizar o sofrimento da população. Porém, reconheceu serem ainda enormes os desafios que o país está a enfrentar.

Comparou o processo de superação das dificuldades com uma machamba, afirmando que esta se faz gradualmente até atingir muitos hectares. Disse também que o desenvolvimento é como comer, dado que pouco a pouco se enche a barriga.

Entretanto, a população de Mpengo, saudou o desempenho do Governo nas acções visando o desenvolvimento social e económico do país.

Na ocasião, Farai Johane, Jairosse Machate, Lúcia Enoque, Lucas Galiote e Sicono Solone apresentaram ao Chefe do Estado preocupações relativas à falta de telefonia, energia eléctrica e pediram a reabilitação, ampliação e apetrechamento das unidades sanitárias e escolares localizadas em Dacata, as quais se revelam pequenas perante a actual demanda.

Imploraram também a reabilitação de estradas. Com estas vias de acesso transitáveis, segundo argumentaram aqueles cidadãos, poderia ser incrementada a produção e intercâmbio comercial entre as comunidades, o que poderia propiciar o desenvolvimento do posto administrativo e por consequência do distrito e da província em geral.

A afectação de uma ambulância no Centro de Saúde de Mpengo para reduzir os actuais casos de morte de parturientes e doentes a caminho das maternidades e hospitais de referência é outra preocupação apresentada ao Chefe do Estado.

Sobre estas e outras preocupações, Armando Guebuza que esta manhã vai escalar Sussundenga onde orientará um comício popular em Rotanda, disse ter registado todas as questões levantadas pela população e garantiu que através de canais próprios serão encontradas as devidas soluções. Acrescentou, porém, que estas preocupações aumentam a convicção de que a luta contra a pobreza vai ser vencida.

Entretanto, Armando Guebuza ainda ontem reuniu-se com os membros do Partido Frelimo e da Organização da Juventude Moçambicana, antes de orientar a sessão extraordinária da Secretaria da Localidade de Mpengo, alargada aos membros do conselho consultivo local.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 19:40
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Sexta-feira, 27 de Abril de 2012

Incêndio destrói fábrica de plásticos na cidade de Maputo

UM incêndio de grandes proporções deflagrou na tarde de ontem, numa fábrica de plásticos denominada OCIAM, no bairro de Chamanculo “C”, cidade do Maputo, destruindo parcialmente o edifício e os equipamentos que estavam no seu interior. Entre os bens danificados destacam-se toda a mercadoria que estava no armazém da fábrica, uma quantidade não especificada de matéria-prima usada para a fabricação de plásticos e ainda uma boa parte do equipamento de produção. Informações colhidas no local indicam que o incidente foi provocado por um grupo de trabalhadores que queimava lixo. Durante este processo, as chamas ter-se-iam propagado até ao armazém da fábrica. Foi a partir do armazém que as chamas, que duraram cerca de quatro horas, alastraram-se por todo o edifício, “consumindo” toda a mercadoria e o equipamento. Enquanto os homens do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) não chegavam ao local, os trabalhadores tentaram extinguir o fogo com recurso a recipientes como baldes e bacias, o que não resultou devido à intensidade das chamas. Foram mesmo os bombeiros que conseguiram controlar o fogo, segundo Mussa Isidino, encarregado-geral da fábrica. Isidino disse ser ainda prematuro avaliar os danos em termos monetários, mas garantiu serem prejuízos enormes, a avaliar pela mercadoria e o equipamento armazenados e destruídos pelo fogo. “É bastante cedo para sabermos que prejuízos financeiros foram causados pelo incêndio, mas podemos dizer que são avultados,porque 75 por cento da maquinaria foi destruída”, disse Isidino, acrescentado que se seguirá depois a avaliação dos danos. Para além dos prejuízos materiais, não foi registada nenhuma vítima.

publicado por Jornal NMz Moçambique às 11:52
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GUEBUZA ELOGIA CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO GLOBAL EM MANICA

O Presidente Da República, Armando Guebuza, manifestou quinta-feira a sua satisfação com a tendência crescente da produção global na província central de Manica.
Falando na sessão extraordináriado Governo de Manica, convocada na sequência da presidência aberta e inclusiva, iniciada quinta-feira àquela província, Guebuza disse, por outro lado, que “é muito positivo o facto de a província cumprir e superar o planificado”.
O estadista moçambicano, que iniciou a sua missão a Manica, escalando o Posto Administrativo de Inchope, distrito de Gondola, defendeu a necessidade de se evidenciar os efeitos deste crescimento nas contas finais do Produto Interno Bruto (PIB).
A governadora de Manica, Ana Comuana, disse na apresentação do informe de desempenho económico que, em 2011, a produção global foi de 11.067, 63milhões de meticais (um dólar equivale a cerca de 26,7 meticais ao câmbio actual), contra 10.353,16 milhões de meticais que haviam sido planificados. Assim, a meta foi superada em aproximadamente sete por cento.
Durante a visita de trabalho que efectuou, até Quarta-feira última a província da Zambézia, Guebuza reagiu de forma diferente ao manifestar-se preocupado com o incumprimento dos planos estabelecidos naquela província.
Em Manica, Comuana indicou que a produção global desta província vem crescendo desde há alguns anos a esta parte, tendo disparado de 5.503,7 milhões de meticais em 2007 para 7.243,36 milhões em 2008, e 8.690,05 milhões (2009) e 9.293,13 milhões (2010).
Da produção global de 2011, o sector da agricultura e pecuária contribuiu em 66,8 por cento, indústria e pesca 23,8 por cento,transportes e comunicações com 8,1 por cento, e turismo com 1,3 por cento.
Na componente produção e produtividade, a governadora disse que nesta área também se regista um crescimento naquela província, apesar de ter havido, na campanha agrícola 2009/10, um decréscimo nos rendimentos dos cereais, principalmente o milho que tem sido praticado em regime de sequeiro.
Na presente campanha (2011/2012), segundo Comuana, as autoridades estão a combinar várias acções que visam reduzir as bolsas de fome nos distritos tradicionalmente deficitários, nomeadamente Tambara, Guro, Macossa e Machaze. Paralelamente, o governo provincial está a promover o aumento da produção e produtividade nos distritos mais potenciais.
A governadora também destacou o uso da tracção animal no aumento das áreas de produção sem que isso significasse o redobrar da força humana no cultivo.
Antes da sessão ordinária, Guebuza orientou um comício popular em Inchope, interagindo com os residentes locais. No encontro foram levantadas diversas questões que enfermam o quotidiano das populações, como é o caso da fraca rede de abastecimento de água, acesso ao ensino, entre outras.
Na sexta-feira (hoje), Guebuza deverá escalar o distrito de Mossurize.
Guebuza que permanecerá nesta província até ao próximo dia 30, devera escalar os distritos de Sussundenga, Manica, Guro e a capital provincial, Chimoio.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 11:05
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MOÇAMBIQUE/ TRAFICANTE DEDROGA DETIDO NO BRASIL

A Polícia Federal brasileira deteve, no aeroporto de Brasília, a capital do Brasil, um cidadão peruano quando tentava viajar com cocaína em forma líquida para Moçambique.
O peruano, de 38 anos, foi detido na quarta-feira da semana corrente quando tentava fazer o check-in no aeroporto de Brasília, mas os agentes da Polícia Federal suspeitaram da sua conduta, tendo de imediato revistado a sua bagagem.
A Rádio Moçambique (RM), citando a Polícia Federal do Brasil, afirma que na mala do individuo, cujo nome não foi revelado, foram encontrados quatro quilos de cocaína camuflada em pacotes de café e outra parte da droga em forma líquida.
“A forma líquida dificilmente é apreendida, muito raro, até porque ela passa por um processo químico. Só uma pessoa com conhecimentos técnicos muito aprofundados consegue identificar a cocaína em forma líquida”, disse a fonte da Delegacia de Repressão à Estupefacientes da Polícia Federal.
O homem, que já tinha sido preso no Peru por outro crime, contou que ganharia dois mil dólares por transportar a droga até Moçambique.
Segundo a Polícia Federal, o aeroporto de Brasília faz parte da rota mais utilizada para o tráfico internacional de drogas.
A polícia explicou que esta e’ uma das rotas preferidas pelos traficantes de droga em direcção à Europa e África.
Segundo a polícia foram apreendidos, no presente ano no aeroporto de Brasília, mais de 30quilos de pasta base de cocaína.
“No ano passado, a Polícia Federal chegou a encontrar a droga em gel, mas 90 por cento das apreensões de cocaína em Brasília são de pasta base”, afirmou o delegado da Polícia Federal.
O peruano, segundo a Policia Federal, ficará detido no Brasil para responder por tráfico internacional de drogas, um crime passível até 20 anos de prisão.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 10:56
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Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

Venda recorde de preservativos durante funeral de ex-Presidente do Malawi - Bingu Wa Mutharika

A venda recorde de preservativos, que pressupõe uma "maratona sexual" durante o funeral do ex-Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, realizado na segunda-feira, surpreendeu a imprensa e as redes sociais do país.
Sem avançar números, o jornal Nyasa Times refere que as vendasde preservativos "bateram no tecto" durante o funeral de Estado de Mutharika, presenciado por seis presidentes africanos e por milhares de pessoas que se deslocaram de todo o país para acapital, Lilongwé.
"Vendo na cidade há oito anos e nunca vi pessoas a comprarem preservativos como o fizeram no sábado, domingo e na segunda-feira", relatou um vendedor ambulante, citado pelo jornal.
"Fiz mais dinheiro a vender preservativos do que carne assada", admitiu um outro vendedor, perante relatos de 'stocks' esgotados e de venda e revenda das chamadas "balas de borracha" a pessoas que "assim que as compravam, nem ficavam para beberem uma cerveja".
O Malawi, país interior da África Austral é fortemente afectado pelo VIH/SIDA, estimando-se que estejam infectados 12% dos seus 13 milhões de habitantes.
O recorde de vendas de preservativos "é uma notícia muito positiva", considerou no Facebook John Chongwe Jr, um popular produtor de rádio radicado nos Estados Unidos, para quem "a campanha para usar estas coisas está a ganhar visibilidade".
O facto de milhares de pessoas terem aparentemente aproveitado a ida ao funeral para praticarem sexo levou Chongwe a falar no fenómeno "da procura de consolação na intimidade num momento de luto".
Bingu wa Mutharika, falecido no início do mês era, nos últimos anos, um Presidente caído em desgraça, contestado internamente e isolado no plano regional por países como Moçambique e a Zâmbia.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 10:22
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Polícia inconformada com decisão do tribunal acerca dos arguidos do “caso Nacala”

Os advogados deste caso consideram incompreensíveis os contornos que este processo está a tomar.
Dois dos cinco polícias implicados no caso de 68 armas de fogo e cerca de dez mil munições que eram acondicionadas supostamente de forma ilegal, nas instalações do comando distrital da PRM em Nacala – Porto, refugiaram-se ontem na procuradoria provincial de Nampula, onde permaneceram até cerca das dezanove horas e trinta minutos, pedindo que aquela instituição interviesse para evitar que voltassem às celas do comando provincial da PRM, depois de mais uma vez lhes ter sido concedida liberdade pelo juiz de instrução criminal do tribunal judicial da província de Nampula, na manhã de ontem. Trata-se de Adriano António Lameque Muianga,ex-comandante distrital da PRM em Nacala – Porto, destituído do cargo na sequência deste caso, e o seu subordinado Mazé Parrote. O que sucedeu é que na sequência de terem sido reconduzidos às celas da PRM, alegadamente comomedida disciplinar do Comando Geral da Polícia, depois do juiz de instrução criminal ter concedido liberdade provisória sob termo de identidade e residência, os advogados destes encetaram mecanismos legais junto ao tribunal, contestado a nova detenção, tendo inclusive requerido a presença dos seus constituintes junto ao juiz de instrução criminal. Segundo o que nos constou, o juiz teria ontem enviado um oficial de diligência com um mandato ao comando provincial, para solicitar que os dois polícias, que temos vindo a fazer referência, comparecessem ao tribunal para audições. Nisso, depois da audição, o juiz emitiu mandados de soltura com efeitos imediatos, por entender que a prisão era ilegal. só que ao tomar conhecimento desse mandado de soltura, o comando da polícia em Nampula ordenou que os dois fossem imediatamente reconduzidos às celas. Apercebendo-se desta situação, o ex-comandate distrital da PRM em Nacala-Porto e seu colega, que se faziam acompanhar pelos seus advogados, refugiaram -se nas instalações da procuradoria provincial, para que aquela instituição interviesse para evitar a prisão, tida como ilegal.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 06:51
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Guebuza encerra presidência aberta na Zambézia e segue à Manica

Terminou ontem a presidência aberta do Chefe de Estado à província da Zambézia iniciada na sexta-feira da semana passada. No balanço das actividades, o Chefe de Estado, Armando Guebuza, disse que no terreno constatou que há muita gente a produzir alimentos, mas lamentou o facto de ainda não haver o cumprimento da meta imposta ao Governo de Francsico Itai Meque no campo da produção de alimentos que devia se situar a 100%. Para além da produção de alimentos, Armando Guebuza aponta outras áreas críticas na Zambézia: a construção de infra-estruturas e execução de projectos diversos. Sobre este último “item”, Itai Meque disse que o fracasso da concretização de alguns projectos deve-se ao facto de algumas Organizações Não Governamentais atrasarem com o desembolso de recursos. Quanto às infra-estruturas públicas, o Chefe de Estado, apesar de as populações se dedicaram a construção de casas melhoradas para as suas famílias, o fracasso existe do lado do Governo na construção de edifícios públicos. Tal é o caso da expansão da rede escolar e sanitária, consideradas como parte das que mais falta dão às populações da Zambézia.

publicado por Jornal NMz Moçambique às 06:47
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