Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012
Indivíduos entre 15 e 35 anos de idade são os que mais cometem actos ilícitos
A Polícia da República de Moçambique, na província de Nampula, através do seu porta-voz Inácio Dina, considera que cidadãos na idade entre 15 e 35 anos são os que mais se envolvem em actos ilícitos.
De acordo com Dina, esta faixa etária é propensa a práticas de actos criminais por se encontrar em situação desfavorável à satisfação de suas necessidades aque a idade lhes impõe.
Num outro desenvolvimento, a fonte fez saber que deste grupo etário encontram-se estudantes que se envolvem em práticas de actos criminais cada vez mais e, optando por uma actuação em grupos.
OCORRÊNCIAS
Durante a semana passada, a PRM, na província de Nampula, registou a ocorrência de 6 casos criminais, contra 16 do igual período do ano passado, tendo esclarecido 4 e detidos seis indivíduos.
Contudo, o gabinete de Relações Públicas do Comando da PRM em Nampula apresentou na manhã desta terça-feira, dois indivíduos detidos nas celas da 2ª Esquadra da cidade de Nampula, localizada no bairro de Muahivire.
Trata-se de Hélio Lucas, 20 anos de idade, e Menezes Eugénio, os quais são indiciados separadamente de roubo e furto qualificado.
Hélio Lucas é reincidente. Cumpriu uma pena de 5 meses na penitenciária industrial de Nampula por roubo de bicicleta e a Polícia entende que desta vez é indiciado de roubo de equipamento sonoro numa residência, facto que ele não nega.
Hélio diz que “eu também queria dinheiro” para justificar o acto que cometeu, tanto que ele não refuta as acusações que sobre si recaem.
No entanto, Menezes Eugénio é guarda de uma barraca, a qual foi arrombada por desconhecidos, mas os proprietários entendem que seja ele, pelo que foi denunciado e recolhido para as celas.
Menezes aponta que um grupo de indivíduos fazendo-se transportar numa viatura que se dedica ao serviço de táxi dirigiu-se ao estabelecimento, amarrou-o colocou-o na viatura e levaram-no consigo e outros bens.
Todavia, a PRM entende que há indícios suficientes para que o cidadão seja acusado e já está a ver o sol aos quadradinhos.