Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012

Cidade de Maputo: Homens marcham contra violência

A REDE HOPEM promoveu no passado sábado, na cidade de Maputo, um evento cultural de sensibilização de homens jovens e mais velhos sobre a problemática da violência contra a mulher e rapariga. O evento foi antecedido por uma marcha de homens contra a violência da mulher e rapariga.

O evento, denominado “16 horas Sem Violência”, compreende várias disciplinas de arte, nomeadamente música, dança, poesia, teatro, “stand up comedy”, dentre outras expressões artísticas ao mesmo tempo e no mesmo espaço.

O “16 dias de activismo contra a violência” é comemorado anualmente no mundo inteiro, incluindo Moçambique. Trata-se de uma campanha global dedicada a acabar com a violência baseada no género.

O Centro para a Liderança Global da Mulher (CWGL, em inglês) é o coordenador global. O início da campanha é o dia 25 de Novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Baseada no Género e termina no dia 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos. Estas datas foram escolhidas para destacar que a violência baseada no género é uma violação dos direitos humanos.

Gilberto Macuácua, coordenador da Rede Homem, explicou que a campanha tem conhecido sucesso por causa do activismo de milhões de mulheres e de dez mil organizações em todo o mundo, que estão comprometidas a acabar com a violência baseada no género.

A Rede Homens pela Mudança, abreviadamente designada por HOPEM, é uma entidade sem fins lucrativos, composta por 25 organizações e activistas da sociedade civil moçambicana trabalhando para afirmação dos direitos humanos de homens, mulheres e crianças moçambicanos.
O principal foco das intervenções da Rede HOPEM assenta no envolvimento positivo de homens para o questionamento de formas e modelos de pensar, agir e de ser discriminatórios ou prejudiciais relacionados à masculinidade, assim como na construção de identidades alternativas.

A nova lei contra a violência doméstica, em vigor desde 2009, classifica como crime público a agressão física, psicológica e sexual.
Dados oficiais do Gabinete de Atendimento à Mulher e Criança indicam que só nos primeiros seis meses deste ano foram registados mais de 12 mil casos, dos quais oito mil contra mulheres e pouco mais de mil tiveram como vítimas indivíduos do sexo masculino.

A frustração, devido às dificuldades sociais de vária ordem, é apontada como o principal factor que está por detrás do crescimento da onda de violência doméstica.
publicado por Jornal NMz Moçambique às 14:18
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